segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Carta da CNBB convoca aos evangelizadores a contribuírem ativamente para o Dia Nacional da Juventude (DNJ)

Carta da CNBB recorda aos evangelizadores o DNJ



Brasília (RV) - O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, enviou carta aos padres e responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil. No texto, o bispo deseja que o Dia Nacional da Juventude (DNJ), a ser celebrado no final deste mês missionário, atinja o maior número possível de adolescentes e jovens.

Confira o texto na íntegra:

Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
“Educá-los na missão, a sair, a pôr-se em marcha, a estar sempre nas ruas pela fé. Assim fez Jesus com seus discípulos: não os manteve apegados a Ele como a galinha aos pintinhos; os enviou. [...] Empurremos os jovens para que saiam.”
(Francisco, 27/07/2013)

Chegou, mais uma vez, o “Mês Missionário”. Já é tradição dedicarmos este mês à reflexão sobre esta dimensão que faz parte de nossa vida cristã. Nenhum cristão pode abrir mão de ser missionário, uma vez que esta realidade é intrínseca ao Batismo. Podemos atuar missionariamente de maneiras diferentes, mas todos acolhem o mesmo mandato de Jesus Cristo: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).

domingo, 29 de setembro de 2013

"Catequese deve renovar sua forma para ser mais fácil"

CIC: "Catequese deve renovar sua forma para ser mais fácil"



Cidade do Vaticano (RV) – O Congresso Internacional de Catequese (CIC), se encerrou neste sábado em Roma com uma palestra do Secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, o Arcebispo Octavio Ruiz Arenas.

Na conclusão, lida por Dom Arenas, “a catequese deve hoje procurar renovar a forma de transmitir a fé com novas abordagens de ensino, reformulando as palavras para facilitar a compreensão dos catequizados”.

“Ao embarcar no caminho da Nova Evangelização, a catequese não pode permanecer com as mesmas características do passado”, disse, apontando o mundo digital e as redes sociais como instrumentos que a Igreja deve utilizar para fazer ouvir a mensagem do Evangelho no mundo contemporâneo.

“Ser catequista é uma vocação e não um trabalho; o mundo de hoje exige dos catequistas grande criatividade, simplicidade de vida, espírito de oração, obediência e humildade, renúncia de si mesmo, muita generosidade e autêntica caridade para todos, em particular com os pobres”, concluiu o arcebispo colombiano.

O Congresso apontou ainda que “a catequese deve estar profundamente unida à liturgia que a Igreja é o primeiro sujeito de evangelização e que a transmissão de fé deve ser feita com palavras de vida e não com linguagem de simples refrão de sobrevivência”.

Após a leitura das conclusões, Dom Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, sem anunciar local e data do próximo encontro, referiu que “estes congressos não terminam e que temas e ideias estão surgindo para dar continuidade ao trabalho”.

Neste domingo, os 1.600 participantes do Congresso participaram da missa presidida por Papa Francisco que encerrou oficialmente o evento, enquadrado nas comemorações do Ano da Fé.
(CM-Ecclesia)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/09/29/cic:_catequese_deve_renovar_sua_forma_para_ser_mais_f%C3%A1cil/bra-732819
do site da Rádio Vaticano 

"Catequista guarda a memória de Deus e a desperta nos outros, sem pensar no prestígio" Papa Francisco.



Cidade do Vaticano (RV) – Às 10h30, horário de Roma, o Papa Francisco entrou em procissão na Praça São Pedro para presidir, do adro da Basílica vaticana, a missa do Dia dos Catequistas, convocado no âmbito do Ano da Fé. A Praça São Pedro estava completamente lotada. Com o Pontífice, vestido com paramentos verdes, concelebraram a liturgia 600 sacerdotes.

Francisco começou a homilia com uma citação do Profeta Amós: “Ai dos que vivem comodamente em Sião e dos que vivem tranquilos, deitados em leitos de marfim, comem, bebem, cantam, divertem-se e não se preocupam com os problemas dos outros”.

Estas duras palavras nos advertem para um perigo que todos corremos: o risco da comodidade, da mundanidade na vida e no coração, de ter como centro o nosso bem-estar”, lembrou o Papa. 

Francisco repassou a experiência do rico do Evangelho, que vestia roupas de luxo e cada dia se banqueteava lautamente; o importante para ele era isto. E o pobre que jazia à sua porta e não tinha com que matar a fome não era com ele, não lhe dizia respeito. 

Se as coisas, o dinheiro, a mundanidade se tornam o centro da vida, apoderam-se de nós, dominam-nos e perdemos a nossa identidade de homens”. 

Ele explicou que “isto acontece quando perdemos a memória de Deus. Se falta a memória de Deus, tudo se nivela pelo ‘eu’, pelo meu bem-estar. A vida, o mundo, os outros perdem consistência, não contam para nada, tudo se reduz a uma única dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, também nós mesmos perdemos consistência, também nós nos esvaziamos, perdemos o nosso rosto, como o rico do Evangelho! Quem corre atrás do nada, torna-se ele próprio nulidade – diz outro grande profeta, Jeremias. Somos feitos à imagem e semelhança de Deus, não das coisas, nem dos ídolos”.

Continuando, respondeu à questão: “Quem é o catequista?”. 

É aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; guarda-a em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. Como a Virgem Maria, não pensa nas honras, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesmo. O catequista é precisamente um cristão que põe a memória ao serviço do anúncio; não para se exibir, nem para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade”.

Em seguida, Francisco mencionou a segunda leitura, em que São Paulo dá algumas indicações a Timóteo que podem caracterizar também o caminho do catequista: procurar a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão:

"O catequista é pessoa da memória de Deus quando tem uma relação constante, vital com Ele e com o próximo; se é pessoa de fé, que confia verdadeiramente em Deus e põe Nele a sua segurança; se é pessoa de caridade, de amor, que vê a todos como irmãos; se é pessoa de paciência e perseverança, que sabe enfrentar as dificuldades, as provas e os insucessos com serenidade e esperança no Senhor; se é pessoa gentil, capaz de compreensão e de misericórdia”, concluiu o Pontífice.

Antes de encerrar a celebração, Francisco cumprimentou todos e agradeceu a participação dos catequistas provenientes de todas as partes do mundo. 

Dentre várias saudações, um pensamento especial foi dirigido a Sua Beatitude Youhanna X, Patriarca greco-ortodoxo de Antioqua e de todo o Oriente. Durante a celebração, o Papa trocou um abraço com o Patriarca, no momento do ‘gesto de paz’. Youhanna é irmão de um dos bispos ortodoxos sequestrados na Síria há cinco meses. 

Sua presença é um convite para rezarmos mais uma vez pela paz na Síria e no Oriente Médio”, disse às quase cem mil pessoas presentes na Praça.

Com elas, o Papa rezou a oração do Angelus e concedeu a todos a sua benção apostólica. 


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/09/29/francisco:_catequista_guarda_a_mem%C3%B3ria_de_deus_e_a_desperta_nos/bra-732800
do site da Rádio Vaticano